quinta-feira, 31 de março de 2016

PERFUMES E EMOÇÕES

PERFUMES E EMOÇÕES


perfumes e emoções


A percepção do olfato não consiste apenas da sensação dos odores em si, mas das experiências e emoções associadas a essa sensação. Os cheiros podem evocar fortes reações emocionais. Nas pesquisas sobre reações aos odores, as respostas mostram que muitos de nossos gostos e desgostos olfativos são baseados em associações emocionais.


O cheirinho do "perfume da vó", do "bolo de chocolate da mãe", das "flores no jardim", dos "finais de tarde na praia", etc., todos estes cheiros ficam guardados em nossa memória. Basta um estímulo, uma fragrância, um aroma, que as lembranças retornam em forma de sensações, de emoções.  


A associação de fragrância e emoção não é uma invenção dos poetas ou fabricantes de perfumes. Os nossos receptores olfativos estão diretamente ligados ao sistema límbico, a parte mais antiga e primitiva do cérebro, que é o "cartão de memória" de emoções. Sensações olfativas são retransmitidas para o córtex, onde o reconhecimento cognitivo ocorre, somente após as partes mais profundas do nosso cérebro terem sido estimuladas. Assim, no momento em que mencionar ou experimentar um perfume especial como, por exemplo, baunilha, o cheiro já ativou o sistema límbico, desencadeando respostas emocionais profundas.

Perfumes agradáveis nos causam bem estar e podem melhorar nosso humor, já os desagradáveis nos causam total desconforto. 


Estudos comprovam que os efeitos emocionais de fragrâncias também afetam nossas percepções de outras pessoas. Pessoas perfumadas tendem a ser mais atraentes. Quando extremamente lindas ou feias, este efeito não é tão aparente. Mas quando a pessoa é "mais ou menos", um bom perfume a faz mais interessante.

A percepção do olfato não consiste apenas da sensação dos odores em si, mas das experiências e emoções associadas a essa sensação. Os cheiros podem evocar fortes reações emocionais. Nas pesquisas sobre reações aos odores, as respostas mostram que muitos de nossos gostos e desgostos olfativos são baseados em associações emocionais.

O cheirinho do "perfume da vó", do "bolo de chocolate da mãe", das "flores no jardim", dos "finais de tarde na praia", etc., todos estes cheiros ficam guardados em nossa memória. Basta um estímulo, uma fragrância, um aroma, que as lembranças retornam em forma de sensações, de emoções.  


A associação de fragrância e emoção não é uma invenção dos poetas ou fabricantes de perfumes. Os nossos receptores olfativos estão diretamente ligados ao sistema límbico, a parte mais antiga e primitiva do cérebro, que é o "cartão de memória" de emoções. Sensações olfativas são retransmitidas para o córtex, onde o reconhecimento cognitivo ocorre, somente após as partes mais profundas do nosso cérebro terem sido estimuladas. Assim, no momento em que mencionar ou experimentar um perfume especial como, por exemplo, baunilha, o cheiro já ativou o sistema límbico, desencadeando respostas emocionais profundas.



Perfumes agradáveis nos causam bem estar e podem melhorar nosso humor, já os desagradáveis nos causam total desconforto. 

Estudos comprovam que os efeitos emocionais de fragrâncias também afetam nossas percepções de outras pessoas. Pessoas perfumadas tendem a ser mais atraentes. Quando extremamente lindas ou feias, este efeito não é tão aparente. Mas quando a pessoa é "mais ou menos", um bom perfume a faz mais interessante.

Em um outro estudo - um teste de consumo de shampoos - um shampoo ficou em último no desempenho geral em um teste inicial, depois ficou em primeiro lugar em um segundo teste após a sua fragrância ter sido alterada. No segundo ensaio, os participantes disseram que o referido shampoo lavava melhor, fazia mais espuma e deixou o cabelo mais brilhante. Só que apenas o perfume tinha sido alterado.



As preferências de aromas são muitas vezes uma questão pessoal, que se faz com memórias e associações específicas. Em uma pesquisa, por exemplo, as respostas para a pergunta "Quais são os seus cheiros favoritos?" incluiu muitos odores geralmente considerados como desagradáveis (tais como gasolina e transpiração do corpo), enquanto alguns aromas geralmente percebido como agradáveis (tais como flores) foram detestados por alguns entrevistados. Estas preferências foram explicadas por experiências boas e ruins, associados aos diferentes aromas. Apesar dessas peculiaridades individuais, podemos fazer algumas generalizações significativas sobre cheiro-preferência. Por exemplo, as experiências têm demonstrado que temos a tendência de gostar do que conhecemos: as pessoas dão mais preferência aos cheiros que são capazes de identificar facilmente. Existem também alguns perfumes que parecem ser universalmente entendidos como agradáveis - tais como o de baunilha, um ingrediente cada vez mais popular em perfumes que tem sido um odor agradável padrão em experimentos psicológicos.


Observação interessante: um dos estudos que mostrou a nossa tendência a preferir perfumes que podemos identificar facilmente, também mostrou que o uso de uma cor apropriada pode nos ajudar a fazer a correta identificação, aumentando assim o nosso gosto pela fragrância. O aroma de cerejas, por exemplo, foi identificado com mais precisão quando apresentado junto à cor vermelha - e a capacidade dos indivíduos para identificar o cheiro e se sentir atraído pelo mesmo aumentou significativamente.


Fonte: texto The Smell Repor

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